Amar é tempo
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1/23/20251 min read


Ah, como é bom se apaixonar, amar e se entregar num amor.
Mas quando algo fica fora do eixo, frágil e confuso, ele é descartado num piscar de olhos. A solução mais prática sempre é a morte do amor.
A era do amor líquido é preocupante porque ao mesmo tempo que aprendemos a nos colocar em primeiro lugar, a nos empoderar e não aceitar certas coisas, do outro lado existe a resiliência do amor "imperfeito".
Mas até que ponto é aceitar? Até que ponto é nos abandonar em prol do “nós”? Não cabe a mim dizer. Cada um veja como vai lidar com a situação e seus limites.
Mas cabe a mim dizer que nenhum relacionamento é perfeito, a idealização do par perfeito, o príncipe/ princesa encantado/a literalmente não existe.
Em um relacionamento são dois corpos de diferentes, culturas aprendendo a conviver, o choque é natural e necessário no decorrer da vida a dois. É assim que saímos da zona de conforto para pensar e olhar de uma outra forma, para nos adaptamos a realidade do outro, aos quereres do outro. Mesmo que nada disso seja um aprendizado imediato, é nesse choque que nos desenvolvemos, amadurecemos, passamos a conviver em paz e a saber pôr limites saudáveis para ambos.
O descarte desse amor frágil, inseguro e imaturo, talvez poderia florescer com o tempo. Nunca se sabe.
Mas existe um catálogo à sua disposição que parece ser sempre mais perfeito do que o que você possui. Existe um vazio dentro de nós que sempre existirá, não cabe cobrar desse amor tudo.
Mas se acreditar que tal pessoa é o amor da sua vida, se você vê futuro nos olhos do outro e o mesmo te trouxer paz, nada é mais importante que isso. A "imperfeição" é perfeita. O amor precisa de resiliência para florescer...
Qual a sua visão sobre isso?