Você odeia seu corpo?

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1/23/20252 min read

Como o capitalismo faz você detestar o seu corpo

Capitalismo é um sistema econômico que visa o lucro, a acumulação de riquezas (e de coisas) e propriedade privada dos meios de produção. Você acha que é livre, mas é preso por diversos padrões impostos. Infelizmente vivemos num país capitalista - e não tem como fugirmos disso. Mas o que é essa tal “liberdade”?

Grandes marcas que lucram explorando vidas humanas, vendem necessidades que não temos, que não precisamos e, muitas vezes, que nem podemos ter.

Capas de revistas impõem padrões que quase sempre são inalcançáveis.
Se você passear no shopping ou nas lojas de rua, você verá o quanto é difícil “a aceitação do próprio corpo” com as vitrines lotadas de propagandas com corpos belos e magérrimos, sem manchas na pela, sem nenhuma imperfeição - que ilusão.

Grandes marcas vendem produtos emagrecedores que não dão resultados. Oferecem tratamentos estéticos para você acreditar que vai alcançar um padrão onde as passarelas, a grande mídia, os filmes e novelas, personalidades e influenciadores, impõem na sua cabeça que existe sim um corpo IDEAL. Cansativo!

O capitalismo te oferece prateleiras de opções, mas todas elas não passam de porcarias compulsórias. Ele te oferece abundância e liberdade - você pode consumir o quanto quiser, na hora que quiser. Mas no fim você está cada vez mais pobre e eles ricos, acima do peso e com péssimas condições de saúde e eles mais ricos. Sem falar do meio ambiente que sofre com essa exploração desenfreada devastando o nosso planeta e maltratando os animais. E claro, explorando também a mão de obra do trabalhador que muitas vezes é mal paga.

Você é livre no meio disso tudo?
Você duvida da sua própria beleza, questiona suas raízes, a sua cultura, consome compulsivamente em busca do impalpável, acumula coisas que nem usa e ainda não se ama?

Tudo é reflexo do sistema capitalista mau, que nos coloca em caixinhas e nos entala, sufocando-nos com coisas desnecessárias para a nossa sobrevivência e felicidade.

Só o consumo consciente não adianta. É preciso ação e políticas públicas.
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